terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Chorou por si, chorou por medo, pela emoção da melodia, chorou pela vida, chorou principalmente porque quem não viveu a vida... Pela criança que não cresceu, o adolescente que não aprendeu, o adulto que aprendeu tarde de mais...


Da mesma forma que a lua torna-se sol o brilho no olhar se apaga a pele se tona gelada, a beleza se vai assim como todas as outras qualidades adquiridas nos segundos em que esteve respirando...
O braço dormente sobre o seu próprio corpo fazia sentir entre os dedos o sangue que pulsa, e como seria não o sentir mais assim... Como seria não mais sentir nada? Como seria não sentir nem a lagrima que escorre e desenha seu rosto...

E a medida que a noite se torna mais escura se percebe o quão se congelam seus segundos... Seus dias passam como semanas sem ao menos saber se vamos ver a lua reinar outra vez amanhã ...

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